sexta-feira, 4 de abril de 2008

A MORAL DA CHINA..

As lições de moral da China ao Mundo, são um autentico espanto, mesmo em pleno século XXI, deixam qualquer um de boca aberto de admiração, só a graciosidade da grande muralha ultrapassa em grandeza tudo quanto agora estamos a aprender com os chineses...


China condiciona diálogo com Tibete a fim do separatismo
Pequim, 27 mar (Lusa) - O presidente chinês, Hu Jintao, disse nesta quinta-feira ao presidente norte-americano, George W. Bush, que a China só vai dialogar com o Dalai Lama quando ele "renunciar ao separatismo", apesar de o líder tibetano já ter afirmado que não defende a independência do Tibete.

"O presidente Hu Jintao falou com George W. Bush e explicou a posição do governo chinês sobre a questão do Dalai Lama", disse o porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Qin Gang, comentando a conversa por telefone realizada entre os dois líderes.

"A porta para o diálogo entre o Dalai Lama e o governo chinês está sempre aberta, mas nós pedimos ao Dalai Lama que abandone verdadeiramente as suas posições e atividades separatistas", afirmou Qin Gang.

O porta-voz disse ainda que a China exige que o líder religioso tibetano no exílio reconheça que o Tibete "é parte inseparável do território chinês" e que "acabe com as ações de instigação e de planejamento dos violentos atos criminosos nas áreas tibetanas", referindo-se às manifestações contra o domínio chinês das duas últimas semanas, que começaram em Lhasa e se estenderam às províncias vizinhas.

Apesar de a China garantir que tem provas (ainda não reveladas) de que o Dalai Lama está por trás dos protestos - os piores desde 1989 -, o líder tibetano negou as acusações.

O Dalai Lama afirmou repetidamente não desejar a independência do Tibete, mas sim uma "autonomia significativa" para a região.

O porta-voz não explicou como o Dalai Lama pode convencer o governo chinês de que, de fato, não busca a independência do Tibete

"A China exige também que o Dalai Lama acabe com as perturbações aos Jogos Olímpicos de Pequim", que ocorrem entre 8 e 24 de agosto, disse ainda Qin Gang, em mais uma acusação negada pelo líder espiritual.

As manifestações no Tibete - que se tornaram violentas em 14 de março, após início pacífico no dia 10 - lembravam a entrada das tropas chinesas na região para conter a revolta de 1959, também contra o domínio chinês, que resultou na ida para o exílio do Dalai Lama.

Pequim continua afirmando que os manifestantes mataram 22 pessoas - 21 civis e um policial.

Já os grupos de defesa dos direitos dos tibetanos garantem que as autoridades chinesas mataram 140 pessoas para acabar com os protestos contra a China.

Protesto

Qin Gang disse não conhecer em detalhes o incidente registrado em Lhasa, quando cerca de 30 monges budistas protestaram contra o domínio chinês do Tibete durante uma visita de jornalistas estrangeiros.

A visita foi organizada pelo governo chinês - que escolheu os jornalistas que participariam - para provar ao mundo que Pequim pacificou a situação em Lhasa.

Quando os jornalistas visitavam um dos mais importantes templos do budismo tibetano, cerca de três dezenas de jovens monges, apontando para os guias turísticos e funcionários governamentais que acompanhavam os repórteres, gritaram: "O Tibete não é livre".

De acordo com o repórter do jornal norte-americano USA Today, que integrava a comitiva, os monges disseram "esperar a prisão".

União Européia

Ainda nesta quinta, Qin Gang reiterou a posição chinesa de que a questão tibetana é um assunto interno da China e deu a entender que Pequim não gostou da proposta francesa de discutir a repressão das manifestações no conselho informal dos ministros das Relações Exteriores da União Européia, sexta-feira e sábado, na Eslovênia.

"A questão tibetana é totalmente um assunto doméstico da China e não admite qualquer interferência", afirmou o porta-voz diplomático.

"Também existem criminosos violentos nos países europeus. Como é que a polícia lida com estes casos na Europa?", questionou Qin Gang, insistindo na versão chinesa de que os protestos de Lhasa foram "crimes violentos".

Meus Caros

È espantoso como as autoridades chinesas podem comparar um Monge Tibetano com um criminoso violento, de algum País Europeu. Ainda mais espantoso é que; a China pretenda vir agora em pleno século XXI, no ano de 2008, dar lições de moral, democracia, segurança, e combate á criminalidade ao Velho Continente Europeu.

Realmente a China esta a dar uma ótima imagem de credibilidade para todo o Mundo, e comprova-se a idéia inicial de que foi uma excelente escolha por parte do COI - Comitê Olímpico Internacional, para a realização das próximas Olimpíadas no mês de Agosto.

Qualquer atleta, oriundo de qualquer parte do planeta, vai sentir-se ali na máxima liberdade, e em termos de segurança não deve existir igual no Mundo, talvez só em Moscovo, Havana ou na Faixa de Gaza se possa encontrar algo semelhante...

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