terça-feira, 22 de abril de 2008

O FIM DE UM CRAPULA...

No decorrer das minhas várias lutas políticas, algumas situações mereceram a minha mais larga atenção, pelo que representavam de atentado ás mais elementares liberdades e direitos. Uma delas foi a questão da gestão da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, por parte de um determinado grupo político, em que pontificava, e ainda pontifica por enquanto, como amancebado político, o senhor Julio Freire.
Indivíduo muito especial, de falinhas mansas, que se auto-intitula doutorado, mas que na realidade nunca obteve canudo algum e que é um autentico vira casacas, com um passado muito enevoado. Passado de onde subresaiem a sua parceria com um conhecido padre com tendências sexuais duvidosas, passou depois a ser um lutador de aviário da democracia, e a escarnecer a igreja católica, e existe mesmo quem no Barreiro reconheça publicamente nele, alguém que entregou por delação, camaradas seus á; antiga PIDE/DGS, para conseguir livrar a sua pele da tortura. E pelo menos da fama não se livra, e várias figuras anti/fascistas como o Engenheiro Álvaro Ribeiro Monteiro, apontam a sua imensa desconfiança nessa personagem. Depois militou no PCP para se firmar como Vereador na Câmara Municipal do Barreiro, onde deixou um largo rastro de má gestão, nomeadamente em questões como a das águas e transportes coletivos, para além de uma Câmara Municipal á beira da ruína e caos financeiro, de que só mesmo o doutor Pedro Canário pode descrever o quanto teve que trabalhar enquanto Presidente, e as suas equipas, para conseguir reverter a situação.
A imagem de sonhador com “Tachos” levou-o á assumir a militância no Partido Socialista, após passar a ser considerado persona não grata no Partido Comunista Português, e gritar alto e bom som, em conhecidos locais públicos, que iria ser alguém muito importante e determinante no Barreiro.
Chegou á direção da Santa Casa da Misericórdia, como um prêmio de recompensa do Partido Comunista, como se fosse uma reforma dourada, e logo virou as costas, e se filiou no Partido Socialista, que parecia estar a ser um atrativo maior de regresso ao poder.
O Partido Socialista tornou a sua pessoa um autentico “prostituto” e utilizou como melhor quis e soube o Jornal do Barreiro, propriedade da Santa Casa da Misericórdia, como descarada correia de transmissão dos seus projetos, para assim ter mais um veiculo de propaganda. Mesmo o Bloco de Esquerda e até mesmo algumas figuras do PPD/PSD se serviram do jornal, que viveu momentos de autentico pasquim, para assim fazerem propaganda das suas idéias políticas. Muitas vezes o Jornal mais parecia uma folha política, que um Jornal Regional.
Logo que possível, limpou a Santa Casa da Misericórdia de todos aqueles que lhe pudessem de alguma forma fazer sombra, e implantou a sua costumeira gestão desabrida, e sem rumo, que agora começa a dar realmente os seus frutos financeiros em termos de descalabro.
Agora, tal como eu tinha previsto, o seu ocaso já se encontra a surgir no horizonte, e como bom filho á casa torna, esta novamente a colar-se deliberadamente ao Partido Comunista Português, na pessoa do atual Presidente da Câmara, Carlos Humberto.
Será realmente o beijo da morte, pois logo que caia em desgraça, será abandonado ás feras, e dizimado pelos seus atuais companheiros de caminho, e a prova disso, mesmo é; já a presente carta e contra carta, que mostra como as comadres desavindas quando se zangam...
Estou curioso de observar, o que realmente vaio fazer também o verdadeiro “Padrinho” Victor Melícias, quando observar que um dos seus “Soldados” ajudantes de campo, não serve para mais nada, se não para criar empecilhos, e problemas, para além de má imagem geral!
Seguindo a velha tradição calabresa ira por certo ser tratado como manda a tradição da terra dos meus; avós... E nisso o “Padrinho” é mestre!
Julio Freire é já hoje um nado morto, se bem que nunca tenha passado de um ‘aborto’ institucional que serviu para guindar algumas figuras, para os postos que ocupam hoje na política local, ou seja; Vereadores dos mais diversos matizes políticos, que para nada servem, se não para clientelismo, e oportunismo pessoal.
Como tudo tem um principio, um meio e um fim, e como o principio já remonta a muito tempo, e o meio também já lá vai, agora surge o crepúsculo. Basta aguardar um pouco para se poder assistir á saída de cena de um dos maiores crápulas que a política do Barreiro já teve oportunidade de conhecer ao vivo... Julio Freire, um nome para ninguém esquecer, e não querer repetir!



AS COMADRES ZANGARAM-SE E AGORA SENTEM VERGONHA UMA DA OUTRA – In: Jornal do Barreiro, edição do último fim de semana, como “Sinto Vergonha!”

A Santa Casa da Misericórdia do Barreiro representou sempre uma referência no trabalho social para os barreirenses: os mais idosos, os mais carenciados e desprotegidos.

Os valores da solidariedade, da ajuda ao próximo no espírito da Igreja Católica, reflectiram-se sempre na disponibilidade de muitos milhares de barreirenses que cooperaram sempre no apoio a este projecto emblemático que acompanhou esta vila, agora cidade, ao longo dos séculos.

Não é fácil afirmar que hoje é mais importante que no passado, já que uma das grandes virtualidades da santa casa da Misericórdia, foi de reajustar a sua acção às necessidades dos tempos, e em cada momento, gerir os seus recursos em conformidade com as necessidades, eventualmente ir além das suas possibilidades através da benemerência dos mecenas da nossa cidade.

Um dos suportes inestimáveis para a sua acção foi, desde sempre, a disponibilidade de Mulheres e Homens bons que, com a sua prestação voluntária reforçavam os princípios e valores de ajuda e amor ao próximo e consolidavam um projecto de cidade.

Esta carta, cuja publicação desde já agradeço, é enquanto irmão que já desempenhou o cargo de Presidente da Mesa da Assembleia, mas também enquanto cidadão do Barreiro.

Acompanhei o sr. Provedor Júlio Freire em momentos muito difíceis para a Santa Casa da Misericórdia com a consciência de estar a defender o projecto e a instituição. Terminei o meu mandato apesar dos sacrifícios pessoais que tal para mim representou. No entanto, o mais importante era cumprir com os compromissos que solenemente tinha assumido.

Posteriormente, acompanhei alguns “projectos” da Santa Casa da Misericórdia, manifestando sempre tal disponibilidade para contribuir não só como cidadão mas também pelas funções que desempenhava enquanto Vereador da CMB. Assisti, nesta altura, a algumas atitudes do Sr. Provedor a que não atribui mais importância do que pequenas diatribes.

Hoje, a situação da Santa Casa da Misericórdia preocupa-me. Não pelo facto de ouvir uma cassete que já tem 10 anos, continuando a repetir os mesmos projectos que não se realizaram no tempo, sempre por culpa de terceiros…

A minha preocupação hoje foi ter sido confrontado com informações de que a Santa Casa da Misericórdia do Barreiro estará em situação de “falência técnica”.

Não queria acreditar! Não quero acreditar! Não quero acreditar nas medidas propostas pelo Sr. Provedor Júlio Freire como forma de remediar todo este quadro. Tenho vergonha!

A Santa Casa da Misericórdia do Barreiro tem acordos com a Segurança Social, os quais se regem pelos mesmos normativos que envolvem outras instituições similares. A Santa Casa recebe as contribuições dos utentes, dos irmãos, de dádivas…

Pelos vistos, a Santa Casa da Misericórdia do Barreiro padece já há alguns anos de uma gestão atabalhoada do Sr. Provedor.

Alimentar projectos que têm dado largas dezenas de milhares de euros de prejuízo, não sendo determinantes para a vida da Misericórdia, e só se justificando como meros instrumentos de afirmação pessoal; associar o nome da Santa Casa a práticas e objectivos laterais, senão mesmo contraditórios com o espírito da ajuda ao próximo resultaria inevitavelmente num descontrolo financeiro e na desmotivação de irmãos que têm, desde sempre, abraçado esta nobre causa.

Hoje, questiono-me porque terá o Sr. Provedor entrado em rotura com muitos irmãos que pertenceram aos órgãos sociais, apenas por manifestarem uma opinião diferente da sua. Hoje, questiono-me se o pedido de demissão do Sr. Provedor não será a alternativa para permitir a recuperação da situação financeira da Santa Casa da Misericórdia para direccionar os seus objectivos e a sua verdadeira vocação e, por outro lado, reforçar os laços de afectividade e alcançar a pacificação entre todos os irmãos.

Amílcar Romano

Resposta à carta enviada pelo Sr. Amílcar Romano.

Ao ler a carta dirigida ao Jornal do Barreiro reflecti profundamente se deveria responder –lhe ou, simplesmente ignorá-la.

Isto porque, conheço mal o Sr. Amílcar, mas já o conheço o suficiente para saber que o que aquele senhor pretende é ter protagonismo. Logo um Jornal é um meio privilegiado para satisfazer o seu ego!

Resolvi então responder a uma carta que, no fundo, foca 3 aspectos:

1. A sua entrada nos Órgãos Sociais da S.C.M.B.

Há que esclarecer que não o convidei para integrar qualquer Órgão Social da Instituição. Aliás, o meu amigo Carlos Pires pode testemunhar que o meu candidato a Presidente da Assembleia Geral era outro. Mas, enfim, depois de grande insistência por parte do Sr. Romano, desfiz o convite dirigido a outra personalidade de grande prestígio na cidade, facto de que me arrependi, porque, passado pouco tempo, apercebi-me facilmente dos intuitos deste senhor. Ganhar protagonismo através de um jornal que lhe proporcionasse e sustentasse a sua ânsia de poder!

2. Afirma depois o Sr. Romano, que acompanhou os projectos apresentados pela Santa Casa. É verdade, acompanhou, mas foi com o intuito de os inviabilizar.

Como bem nos lembramos, infelizmente pela negativa, o senhor Romano foi, há 6 anos atrás, o Vereador responsável pela Área Social, pelouro por onde passavam todas as solicitações e projectos que apresentávamos à Câmara. E o que fez o Sr. Vereador? Retirou o passe dos Transporte Colectivos do Barreiro aos trabalhadores do Apoio Domiciliário; boicotou todos os pedidos, endereçados à Câmara no sentido de assumir as suas responsabilidades enquanto parceira no Centro de Acolhimento a crianças abandonadas e mães solteiras e mal tratadas, pois, tal como foi referido na última Assembleia Geral, esta valência acumulou nos nove anos do seu funcionamento, cerca de um milhão de euros de prejuízo, suportado exclusivamente pela Santa Casa; nunca se disponibilizou para resolver os problemas com o autocarro da Instituição, boicotou a possibilidade da Misericórdia lançar o Projecto de Hospital de Cuidados Continuados. Enfim, a panóplia de assuntos a que nunca deu resposta revela bem o sentido de solidariedade desta “individualidade”

As reclamações, no entanto, não são só nossas, o que se passou com os Reguilas, o Paivense, o Sporting Lavradiense, o Fabril e muitos outros, revela bem a sua incapacidade para gerir o que quer que seja!

3. Debruçou-se depois o Sr. Amílcar sobre a Gestão da Misericórdia no ano de 2007.

Devo dizer -lhe que a Senhora que lhe transmitiu o desenrolar da Assembleia, não foi nada rigorosa (isto para não dizer que mentiu com “quantos dentes tem na boca”, pois penso ter transmitido claramente a situação actual na Instituição, disse, inclusivamente, que neste últimos anos a Santa Casa tem tido o apoio de irmãos que a têm beneficiado com importantes doações, o que, como é evidente, a torna perfeitamente solvente.

Quando assumi funções na Santa Casa o seu Património era parco. Hoje, graças à acção da Provedoria, temos um Património, que se pode considerar valioso. É verdade que temos dívidas a fornecedores. No entanto, elas são resolúveis a curto prazo, basta para isso alienar uma pequena parte desse Património. Lembro-lhe, também, que ao longo destes últimos anos suportámos défices avultados com o Apoio a Carenciados, os quais, contabilizados, ultrapassaram os 6 mil euros; simultaneamente, suportámos uma dívida, hoje totalmente paga, de mais de 500 mil Euros.

Por isso Sr. Romano, vergonha sinto eu! Como foi possível ter sido Vereador da Câmara Municipal do Barreiro? Sabe, toda a população do Barreiro conhece o resultado do inquérito mandado elaborar por Emídio Xavier e executado por três Técnicos Superiores da Câmara à gestão do seu pelouro. Se a edilidade tivesse levado este inquérito, ou inspecção até ás últimas consequências, o Sr., certamente, teria sido de imediato exonerado do cargo. E que dizer daquela reunião da Comissão Politica do P.S. em que um dos membros da C.P. o acusou com todas as letras, perante mais de 50 pessoas, de ter ficado com o dinheiro do célebre porco? Aí sim, fiquei com vergonha!

Um último apontamento. Tenho por hábito facultar o meu número de telefone, pois enquanto Provedor entendo que me compete estar aberto e acessível para poder facilmente dar respostas às mais variadas solicitações daqueles que mais precisam. Agora fazer uso dele para enviar mensagens ordinárias, que só por respeito para com os leitores do J.B. não as transcrevo, é, de facto, uma cobardia inqualificável!

Acções como esta só as vivi antes do 25 de Abril. Pensava eu que perseguições desta índole já tinham terminado… pelos vistos não! No entanto, devo dizer que já accionei os mecanismos necessários junto da PJ para identificar o telemóvel, cujo número é: 351934768835.

Definitivamente Sr. Amílcar, deixe-se de garotices! Só lamento que, ao olhar para algumas das pessoas que o acompanham, veja que são honestas, e que nada têm a ver com o seu comportamento.

Por aqui me fico, tenho muito mais que fazer que o aturar!

Por mim este assunto fica encerrado.

Júlio Freire

Nota final:

O senhor Amílcar Romano, para quem não conhece: foi um conhecido ativista da rede terrorista FP/25 de Abril, atual militante e ativista do Partido Socialista. Professor do ensino secundário, e mais um entre tantos oportunistas da política, que apenas se deixou utilizar pelo senhor Julio Freire, uma vez que necessitava de colocar um familiar como utilitário da Santa Casa da Misericórdia.
Agora, que está servido, uma vez que possivelmente o familiar já não necessita mais da utilização da entidade, ataca deliberadamente o outro, antigo amigalhão.
Por sua vez o senhor Julio Freire, utilizou o senhor Amílcar Romano, para captar mais apoios dentro do Partido Socialista do Barreiro, onde ate chegara a criar uma chamada linha de convergência.
No meio disto tudo só não sei onde fica agora colocado o conhecido advogado “Cara Cagada” e o farmacêutico Pires?...
A política é tão engraçada, quando se olha para trás e se pode observar, o que foi e o que é!
Por exemplo, este mesmo Julio Freire andou ao soco, á alguns anos atrás, numa reunião de Câmara com o senhor Mendes Costa do PPD/PSD. Passado alguns anos, só faltava andarem aos beijinhos, e tudo porque o senhor Julio Freire dominava um Jornal local... e o senhor Mendes Costa gosta muito de penacho, e de ser bajulado na imprensa!
Entre outros exemplos é bonito de analisar, o muito que o futuro ainda nos vai reservar em relação a estas personagens!
Há que tempos que passam, e não voltam, só a memória dos homens perdura para todo o sempre...

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