segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A importância de Manuel Alegre, um refratário, que eu apelido mais de salafrário e safardana


Manuel Alegre, o conhecido refratário, já busca poder sair do grave problema financeiro criado com o rombo nas suas contas de campanha eleitoral, onde foi copiosamente batido em termos eleitorais.
Para isso, decidiu passar ao contra-ataque, na tentativa de defesa do seu bom nome, que obviamente e face aos seu passado “parece” nunca ter tido, e vai dai quer fazer crer a sociedade que foi e é um cidadão bem diferente daquele que em tempos idos não teve pejo em servir de ajudante de “terroristas” e dessa forma colocar em risco a vida de colegas seus, companheiros de armas, e quem sabe, muitos que o julgavam um amigo leal.
Pela importância do assunto, e porque eu próprio poderei, felizmente, a vir a ser visado, o que deveras desejo, atendendo a carta aberta que lhe remeti, no passado dia 12 de Maio de 2010, e que pode ser lida na integra entre outros locais em: –
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Esta carta aberta, acima descrita, já foi escrita a largos meses e foi no momento sobejamente divulgada; entre outros; neste preciso local, e da qual não recebi até hoje a mais pequena resposta, assim sendo; venho divulgar junto de todos vocês o andamento de alguns processos, que espero sinceramente tenham o seu terminus na barra do tribunal, para que uma vez por todas se possa fazer justiça aos muitos que ainda se sentem ofendidos, e injustiçados, e sobretudo aqueles que por razões obvias nunca se puderam defender ao serem barbaramente assassinados por via das ações “cobardes” desta criatura que teima em se achar um autentico “deus do olimpo” ao cimo da terra, quando na verdade não passa de um cidadão muito pouco cumpridor dos seus deveres.
Concluir ainda esta introdução esclarecendo que “salafrário” não é mais nem menos do que aquilo que a criatura Manuel Alegre é em toda a sua plenitude, e linha pessoal, ou seja: Pessoa desleal, desonesta, ordinária; safardana. Sendo que “safardana” engloba algumas das suas restantes caraterísticas, nomeadamente o facto de ser um Indivíduo sem escrúpulos; safado, um canalha na verdadeira exceção da palavra.
Entretanto, eu mesmo cá fico também a espera que esse poço de “coragem” manifeste o desejo de também me poder confrontar no local próprio da justiça humana, que são os tribunais, para que eu possa ter o prazer de ajudar os muitos que foram atingidos pela sua ignominia.
Para analise aqui fica, e na sequencia da minha carta aberta a Manuel Alegre e com a devida vênia, carta remetida pelo ilustre Tenente Coronel Piloto Aviador, e atual comandante de linha aérea – João José Brandão Ferreira.
Pela sua extensão, me vi obrigado a publicar a mesma na área de comentários, e devidamente sub-dividida, bem assim como outros documentos que entretanto me foram chegando, e que tenho o maior prazer de compartilhar para vosso total esclarecimento acerca do assunto.
Por outro lado, e uma vez que estou certo de que o assunto não vai ficar encerrado por aqui, terei todo o gosto na manutenção das devidas comunicações futuras, bem assim como os naturais comentários que com toda a certeza vão surgir da vossa parte.
Atentamente
José João Massapina Antunes da Silva
BI. numero 6266610 - Lx

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Com 53,39% o partido da abstenção foi o grande vencedor


E vocês perguntam:
E agora?
Agora começou a época oficial da caça ao Socrates, com o PSD a por certo começar a dar tiros para tudo o que se mova, e possa cair em cima do primeiro-ministro, tentando influencia o reeleito presidente para que contrarie aquilo que todos já percebemos, e que não passa muito longe da figura de um corta fitas, sem decisão personalizada perante as grandes questões nacionais, nomeadamente o comportamento do primeiro-ministro e o rumo de Portugal.
Mas com um Presidente da Republica envolto em fumos de suspeita, como podemos esperar que tome medidas que ele mesmo não quer que tomem algum dia contra si próprio.
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A confirmação da maior abstenção de sempre em oito corridas ao assento do Palácio de Belém vem confirmar aquilo que levei meses a escrever, e que defendo já a alguns anos, ou seja; o apoio declarado a uma abstenção maciça como forma de combater este sistema politico português que esta podre, e ao mesmo tempo retirar apoios de subvenções aos políticos que se batem pelo manjar pós-eleitoral da distribuição do dinheiro dos portugueses.
O estrangular do sistema pela via do corte de subvenções é uma das poucas saídas para colocar fim rápido no sitema caduco que teima em não se deixar substituir.
A vitória de Cavaco Silva é uma autentica vitória de sacrificado vencido, uma vez que tão somente ¼ do eleitorado lhe deu o seu voto de confiança, e desde que em 1976 foi instituído o sufrágio direto e universal nunca alguém tinha sido eleito com uma taxa de abstenção tão grande, e que se cifrou em quase 53,39%.
Só a reeleição de Jorge Sampaio, em 2001, se aproxima de uma taxa de abstenção de grande dimensão, que na época se ficou pelos 50,29%, e olhem que Sampaio veio a provar que estava longe de ser um verbo de encher que nem Cavaco o foi no primeiro mandato.
É bom referir que a mais baixa taxa de abstenção em eleições presidenciais se verificou a quando da reeleição de Ramalho Eanes em 1980, então com 15,61%, e a novidade politica não esclarece tudo, mas os tempos eram outros e existia pragmatismo e outra pratica politica.
Por três vezes, a renúncia ao voto em presidenciais ultrapassou os 30 por cento: 37,84 por cento na reeleição de Mário Soares (1991); 33,71 por cento na primeira eleição de Jorge Sampaio (1996) e 38,47 por cento no primeiro sufrágio ganho por Cavaco Silva, há cinco anos.
Nos restantes atos eleitorais, a abstenção variou entre os 24,53 por cento quando Ramalho Eanes se tornou o primeiro presidente pós-25 de Abril, e os 24,62% e os 22,01 por cento, na primeira e segunda voltas, respetivamente, da votação em 1986.
Por outro lado, os votos brancos ou nulos, que não são tidos em conta neste caso, aumentaram de tal forma que quase duplicaram - dos 58.977 «brancos» e 43.493 «nulos» depositados em urnas em 2006 passou-se para os atuais 132.182 eleitores sem qualquer preferência entre os seis candidatos e 43.050 boletins preenchidos fora das normas previstas.
Números oficiais são números dignos de credibilidade e ninguém os pode mudar, por muito que isso possa doer aos que ainda acreditam neste sistema politico, e nos políticos que temos na activa.
Ninguém agora me venha falar em cidadania, porque a abstenção é igualmente um acto de clara cidadania, ao negar sequer o recebimento de subvenções. Para mim é um acto de btanta cidadania como ir votar e dar uns euros a um energúmeno que não merece sequer um copo de agua numa tarde de mais de 40 graus a sombra...
Aníbal Cavaco Silva foi reeleito Presidente da República à primeira volta, tal como era esperado por todos os que não acreditamos em milagres. O que muitos não esperavam; exceto o signatário, e felizmente mais uns quantos que não usam óculos de cortiça, é que mais de metade dos portugueses felizmente mandassem as malvas os caçadores de subvenções, e lhes negassem o enchimento dos bolsos com a escandalosa e saborosa mais valia pós-eleitoral.
Fiz parte do sistema politico activo, mas me retirei dele de modo efetivo a praticamente uma década, e o fiz de plena consciência sabendo que o mesmo estava efetivamente esgotado, e que só servia para uma minoria tentar subjugar uma maioria, no saque, sem que programaticamente alguma ideia ou projeto possa surgir e ser aproveitado. Portugal vive na base de uma “corja” que vai sugando o erário publico, e o faz rotativamente, para que nenhuma dessas alimárias possa ser penalizada na roubalheira temporizada.
Os portugueses continuam, que nem carneirada, a alimentar esse ciclo infernal que só pode ter um fim no dia em que este sistema seja banido e devidamente substituído. Tentar fazer isso pela via do voto é continuar a alimentar o próprio sistema com subvenções para sustentar a maquina. Se cortarmos a comida ao “burro” ele vai acabar por morrer de fome!!!
A minha estratégia é realmente a de cortar a palha ao “burro” para que o mesmo acabe por sucumbir dando lugar a uma nova proposta de sociedade, com novos políticos e novas politicas, libertas deste continuado sugar dos poucos recursos que ainda restam a Portugal.
Cansei de acreditar em mudanças dentro deste sistema. Para mim ele já deveria ter sido banido a muitos anos, e com ele deveriam ter sido banidos da sociedade os políticos que se alimentam do sistema e vão tratando das suas vidinhas, esquecendo que tem deveres perante os eleitores.
A chegada acurto prazo do FMI não pode ser vista como um mal catastrófico, mas sim como um mal necessário, pois está provado que só com a presença de uma entidade de peso, idônea, e externa ao sistema e com capacidade de decisão se pode colocar travão ao continuado desgaste da economia publica.
Já a solução para o fim do sistema, só pode ser encontrada na agonia seguida de morte dos atuais partidos políticos e da sua chusma de lideres e ajudantes de campo que apenas se servem das siglas para seu beneficio pessoal esquecendo toda uma sociedade.
Tenho a certeza absoluta que muito boa gente, e até amigos meus, vão passar por aqui, e quem sabe comentar que as subvenções são uma gota de agua no meio de tudo o resto, mas tenho que desde já lhes dizer que se não se começar por cortar nas gotas de agua, vamos acabar por continuar a ter um rio de desperdícios, e a ajuda a formar um autentico mar para afundar em definitivo Portugal.
Como exemplos, posso deixar desde já os dados oficiais que comprovam que Cavaco Silva, vencedor das eleições de domingo, com os tais cerca de 25% reais, e não com os quase 60% que fazem questão de apontar, vai receber a modica quantia de 1,92 milhões de euros de subvenção estatal, mais 315 mil euros que o previsto, uma vez que os seus competidores se ficaram por modestos resultados, e dessa forma ele embolsa ainda mais do que o esperado.
Por exemplo; Manuel Alegre com os seus 19,75% de votos vai receber 835 mil euros de subvenção estatal. Um mau negocio para o poeta, direi eu...
Mau negocio porque, segundo me dizem a criatura gastou 1,9 milhões de euros na campanha, o que lhe vai possibilitar um prejuízo de milhares de euros que nem a pesca do robalo vai conseguir recompor.
Vai ter que escrever uma boa remessa de folhas de poesia...
Agora para os mais críticos da minha posição, contraria aos apoios por subvenções, e apoiante incondicional da abstenção como combate frontal ao tal sugador de dinheiros públicos, dizer que dados oficiais apontam para que o Estado português tenha que dispender mais de 3,8 milhões de euros com a brincadeira dos quatro candidatos que obtiveram mais de 5% de votos.
O melhor negociante acabou por ser Fernando Nobre que tinha orçamentado um valor inferior ao que vai arrecadar, e que se vai saldar por 835 mil euros. Segundo os números, ganhou mais de 300 mil euros com a brincadeira eleitoral.  
Acabada a brincadeira, recolhidos os euros que andaram a procurar pelas estradas de Portugal, o País volta agora para a realidade de atraso social, da dependência externa, da ruina interna e da clara visão de um futuro muito pouco animador, para não dizer que Portugal está muito próximo da banca rota e do limite das suas capacidades de manutenção como País livre do comando externo nos seus mais variados níveis.
Acabada uma campanha em que ninguém esclareceu nada nem ninguém, as perguntas continuam por responder, e se bem que não fosse o momento de escutar esclarecimentos por parte de Socrates, a verdade é que continuamos a espera de uma explicação mais completa de vários assuntos, nomeadamente do caso Freeport, e outras nebulosas nuvens carregadas de fumos de corrupção.
Por outro lado, acabada a brincadeira eleitoral, recolhida a subvenção, e regressado a Belém, todos continuamos a espera de explicações por parte de Cavaco Silva, nomeadamente no processo BPN, e já agora da sua moradia de férias... entre outras nuvens que pairam no ar e colocam o Presidente debaixo de fundadas suspeitas de mau comportamento enquanto cidadão.
E vocês perguntam:
E agora?
Agora começou a época oficial da caça ao Socrates, com o PSD a por certo começar a dar tiros para tudo o que se mova, e possa cair em cima do primeiro-ministro, tentando influencia o reeleito presidente para que contrarie aquilo que todos já percebemos, e que não passa muito longe da figura de um corta fitas, sem decisão personalizada perante as grandes questões nacionais, nomeadamente o comportamento do primeiro-ministro e o rumo de Portugal.
Mas com um Presidente da Republica envolto em fumos de suspeita, como podemos esperar que tome medidas que ele mesmo não quer que tomem algum dia contra si próprio.
Muito a proposito:
A dias li algo muito interessante, que não posso deixar de compartilhar com todos vocês:
No tempo do Salazar, alguém na clandestinidade escreveu:
"...quando os que mandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito..."
Este comentário hoje mais do que nunca está atualizado e aplica-se na totalidade a situação que vivemos em Portugal.
Entretanto fico a espera que um grupo de ilustres cidadãos, face a grave situação politica, econômica e social, e ao mais do que comprovado fim deste ciclo politico, e a decadência dos políticos que temos no ativo, possam criar o “Partido da Abstenção”, e que me convidem para ser subscritor do mesmo, que com toda a certeza irei assinar a proposta, pagar quota mensal, e fazer campanha...
Viva o Partido da Abstenção que com os seus 53,37% de votos foi o grande vencedor das eleições do passado domingo.

“João Massapina”

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

PORTUGAL COM “SUCESSO” NA VENDA DA DÍVIDA PÚBLICA

Sucesso falso porque hipoteca Próximas Gerações e apenas serve o Governo

Portugal conseguiu o empréstimo de dinheiro novo, no mercado do
capital, no valor de 1250 mil milhões de Euros. Os portugueses têm de
pagar, pelas Obrigações do Tesouro (dívida pública vendida), juros
relativamente baixos. Como refere a imprensa internacional, do crédito
recebido, paga 5,4% pelas Obrigações terminadas em Outubro de 2014 e
6,7% pelas que terminam em 2020.

As condições são relativamente favoráveis, atendendo à recessão de
1,3% da economia portuguesa prevista para 2011, à montanha de dívidas
e aos juros a terem de ser liquidados no ano corrente.

Muitos observadores internacionais admiraram-se pelo facto de o
Governo português não ter recorrido ao crédito do Fundo Europeu de
Estabilização Financeira (FEER), financiado pela EU e pelo Fundo
Monetário. A renúncia ao FEEF, embora de juros mais baixos, explica-se
pelo facto do Governo não querer dar já parte de fraco, como fez a
Grécia, e ir aguentando até depois das eleições a realizar, este ano,
em Portugal.

Técnicos internacionais prevêem para Portugal o recurso ao FEEF porque
vai precisar de pedir um empréstimo de 20.000 milhões de euros em
2011, através da edição de Obrigações do Tesouro.

O fundo de resgate europeu já conta com a necessidade de 100 mil
milhões de ajuda a Portugal.

Portugal, apesar da retórica contrária de Sócrates, terá de recorrer
ao fundo de resgate europeu. No entender da França e da Alemanha,
Portugal não poderá receber, por muito tempo, crédito do mercado do
capital. Depois das eleições presidenciais, a realizar ainda em 22 e
23 de Janeiro, os portugueses serão confrontados com novas dívidas a
fazer. Na filosofia económica em voga, então só o FEEF os poderá
salvar. O Governo poderá então explicar melhor ao povo o porquê da
necessidade de recurso ao fundo de resgate europeu e consequente
intervenção da EU no controlo das finanças portuguesas.

Os credores internacionais concedem crédito porque sabem que a EU fará
com Portugal como fez com a Grécia. O economista americano Nouriel
Roubini revelou ao semanário alemão Der Spiegel: “Finalmente será
utilizado o dinheiro dos contribuintes alemães para acabar com a crise
de dívidas noutros países”. Certamente que a Alemanha tem sido a que
mais beneficia com o Euro e a exportação. Apesar de tudo, muitos
alemães expressam, cada vez mais, a saudade da sua antiga moeda, o
Marco alemão. Se os alemães e os franceses tiverem de apertar mais o
cinto, os portugueses muito mais o apertarão.

Os estados fortes da EU tremem com medo da inflação do Euro. O
português, José Manuel Barroso, Presidente da Comissão Europeia,
preocupado em “fazer o necessário para defender a estabilidade
financeira”, alerta a EU para a necessidade de alargar o fundo de
resgate europeu (FEEF) .

Espera-se que na Cimeira da EU a 4 de Fevereiro suba o actual fundo
para 750 mil milhões de Euros. A chanceler alemã não se pronuncia
sobre o assunto. Este é um ano de muitas eleições na Alemanha e aqui o
cidadão contribuinte é bastante contra medidas de que ele, ao fim e ao
cabo, é o único fiador. Interessante que o seu ministro das finanças
Wolfgang Schäuble quer que se elevem os fundos de salvação europeia
para um milhão de milhões de euros. Ele sabe que Portugal só poderá
ser safo com o apoio do FEEF.

Turbo-capitalismo e Globalização selvagem

Schäuble já prevê os próximos candidatos à insolvência, Espanha e
Bélgica. Uma Europa e um mundo livres, a nível financeiro, tornam-se
em parasitas das economias nacionais. O que o contribuinte paga para a
FEEF e para a salvação dos Bancos torna-se num buraco sem fundo a ir
parar aos bolsos dos Bancos e das Bolsas.

O que está a acontecer na Europa e no mundo, a nível financeiro, é um
crime a saldar pelos nossos filhos e pelos filhos dos nossos filhos. A
banca rota dos estados preanuncia-se numa queda como as peças de
dominó.

Em Bruxelas, os chefes de governo exibem-se ma dança dos símbolos.
Irrealistas, querem melhorar a capacidade de concorrência mas tudo à
custa dos trabalhadores. No mercado financeiro as regras não são
iguais para todos vivendo este à custa de economias fracas. A chance
dos bancos fortes está na insegurança das finanças dos estados. Por
isso estabilizam num lado para desestabilizar no outro. Encontramo-nos
no caminho falso, de engano em engano, adiando a derrocada.
Naturalmente que muitos dos medos que correm provêem duma vida
saturada a perder o arrecadado. Quem começou por vender as jóias
arrecadadas dos valores culturais não se pode admirar se no fim lhe
for apresentada a conta do desregramento.

A ditadura mundial do capital financeiro encontra, na globalização
selvagem, a sua maior oportunidade. As suas estruturas são falsas e
falaciosas. A sua ética destrói toda a ética social e desonra a
consciência do cidadão que, imperceptivelmente, se torna cúmplice dum
sistema injusto e corrupto.

Já Jean-Paul Sartre dizia que, para se amar o Homem, se tinha de odiar
o que o oprime! Isto pressupõe a domesticação das estruturas, dos
estados, dos partidos e dos boys das grandes organizações nacionais e
internacionais. A Terra e o Homem encontram-se a saque! Tudo vê mas
ninguém nota! Tudo se queixa mas confia na “bênção” dos Bancos e na
“metafísica” do mercado que promete a realização do paraíso no
consumo.

Não se pode continuar a reduzir a ética das finanças e da economia a
uma ética do bom tempo. Os lucros não podem continuar a ser comprados
com a moral, o sangue do povo!

António da Cunha Duarte Justo

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Isto parece que nunca mais tem fim

Cunhada de Sócrates é assessora na EPAL

A EPAL, empresa pública tutelada pelo Ministério do Ambiente, contratou em Junho deste ano, já em plena derrapagem das contas públicas, a cunhada do primeiro-ministro para assessora do conselho de administração. A admissão de Mara Mesquita Carvalho Fava, irmã de Sofia Fava (ex-mulher de José Sócrates), nos quadros da EPAL ocorreu após quase dois anos como trabalhadora da empresa a recibos verdes. A cunhada de José Sócrates terá um salário mensal bruto de 2103 euros, acrescido de 21,5% do ordenado por isenção de horário de trabalho.
O ingresso de Mara Fava nos quadros da EPAL foi revelado pelo próprio jornal da empresa: na edição de Junho de 2010 do 'Águas Livres', na coluna Movimento de Pessoal, indica-se que foram admitidas Mara Fava e Mariana Barreto Dias de Castro Henriques, mulher de Jorge Moreira da Silva, ex-secretário de Estado do Ambiente, ex-consultor do Presidente da República e vice-presidente do PSD.

A Comissão de Trabalhadores, em resposta ao CM, assume que o assunto "é falado entre os trabalhadores da EPAL e em termos nada abonatórios para os envolvidos directa ou indirectamente na sua admissão, assim como para a justificação do vencimento mais isenção de horário de trabalho".

 
COMENTÁRIO: Assessora de um assessor!!!! looooooooooooooool 2103€ + 452€ (21,5%) = 2555€ por mês!!! Para quem era precária.... de um momento para o outro não é nada mau...

É para isto que servem os Institutos Públicos, Empresas Municipais, Fundações...
Eis a razão porque não as extinguem. É aqui que é roubado o nosso dinheiro para dar aos familiares da bandidagem e outros parasitas da partidocracia.
 
Depois dizem que não há,  onde cortar despesas! E que são necessários mais impostos e mais impostos.......
Aguentem saloios !!!!!!!!!!!!!!!
Aguentem pacóvios !!!!!!!!!!!!